17 de setembro de 2009

Entrevista em Los Angeles para o G1 sobre TUT A verdade nua e crua que estréia nesta sexta

Abby Richter é uma ambiciosa produtora de um programa de TV matutino, uma mulher controladora, bem-sucedida profissionalmente, mas que sempre fracassa nos namoros - o que não faz com que desista de procurar o homem ideal. Mike Chadway é um apresentador de TV machista, que dá dicas sobre relacionamentos amorosos, dizendo o que atrai os homens de verdade e que eles têm uma única coisa em mente – o sexo.



É óbvio que, na tela da comédia romântica “A verdade nua e crua”, que estreia nesta sexta-feira (17) no Brasil, o dois colegas de trabalho se detestam. Mas, por trás das câmeras do longa-metragem dirigido por Robert Luketic, o clima era de pura diversão.

“Acho que estraguei quase 50% das tomadas dando risada”, disse o diretor em entrevista da qual o G1 participou em Los Angeles. “Lembro de ter derramado meu café no supervisor de roteiros quando assistia a uma cena de orgasmo da Katherine [Heigl, que interpreta Abby]. Depois quando olhei ao meu redor e vi a reação dos vários figurantes, que não tinham a menor ideia do que filmávamos naquele dia, pensei se não ficaram em dúvida quanto a que tipo de filme a gente estava rodando”, diverte-se.
Gerard Butler, que faz o papel do machão Mike, entrou no clima de improvisação desde o primeiro dia. “Lembro de ter tocado os seios da Katherine e de dar um tapinha na bunda dela. Nem sei o porquê! Não fez o menor sentido”, conta o ator, rindo. “Foi no meu primeiro dia de filmagem, e eu estava supernervoso, porque ia fazer meu sotaque americano, e toda vez que ia pegar no cabelo dela, esquecia as minhas falas. Em uma das vezes, sem querer, coloquei minha mão nos seios dela e continuei a cena. Achei que ela devia estar pensando que eu era um idiota. Tipo ‘quem foi que contratou este cara que não sabe nem as falas e fica pegando nos meus seios?’”, lembra Butler.

“E eu falei para o Gerard: no roteiro é para você pegar no cabelo dela, não nos seios! Estamos filmando somente há um dia, vocês mal se conhecem, não agarra os peitos dela”, completa o diretor Luketic.
Butler, que tem fama de pegador na vida real, também se identificou com seu personagem. “Olha, adoraria dar a resposta mais segura e dizer que não, mas não seria verdade. Eu tenho a ver com o Mike, sim. Eu não sou tão radical quanto ele nas suas opiniões, mas acho que todo homem é visual e tem seus momentos de querer procurar o caminho mais fácil. Mas o que achei legal no filme é que mostramos também que esta não é a saída, que chega um dia em que isso já não é mais suficiente e saímos em busca de algo mais verdadeiro e mais profundo”, teoriza o ator. “Achei interessante que ouvimos falar de suas várias conquistas amorosas, mas ele nunca está com nenhuma destas mulheres. Afinal de contas, transar por transar não deixa de ser uma experiência solitária.”

O ator diz preferir a simplicidade nos relacionamentos. “Esse filme fez com que eu percebesse como tornamos algo tão simples como a atração sexual em algo tão complicado. Algo tão natural no nosso DNA deveria ser simples. Nós, como uma sociedade, criamos uma série de regras e normas de comportamento que temos que seguir e que tornam a simples ação de conhecer alguém quase impossível. E por que não podemos simplificar? Sabe o que? Namorar é difícil!”, conclui o galã.
Para ver na integra acesse http://g1.globo.com/Noticias/Cinema/0,,MUL1307505-7086,00-NAMORAR+E+DIFICIL+CONCLUI+GALA+GERARD+BUTLER.html

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